Sinopse
Através de signos antropomórficos, zoomórficos e geométricos José de Guimarães recupera os mitos e as formas de expressão das diversas culturas – africana, ameríndia, asiática – com as quais os portugueses se relacionaram nos séculos passados, confrontando-os com a própria História de Portugal. Tal como a arte manuelina incorporou elementos exóticos – animais, flora, indígenas – aos elementos decorativos nacionais, José de Guimarães transpõe máscaras, caveiras, entes mitológicos e caligrafia oriental para as telas mesclando-os com sua expressão plástica moderna. Dessa forma, consoante vai navegando pelas terras a que os nautas portugueses aportaram, recolhendo as suas especiarias, o seu ouro e os seus diamantes, promove o encontro sincrético da ancestralidade minhota e da modernidade europeia com as culturas de outros continentes.