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25 de Abril, Corte e Costura (2019)

Onde comprar

25 de Abril Corte e Costura (2019)

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Sinopse

Celebram-se os 40 anos da revolução. A Direita propõe uma tourada, a Esquerda um desfile gay. Entretanto, chegam à cidade um toureiro espanhol que sonha com a União Ibérica, um antigo inspector da PIDE decido a acabar com as festa, um guru tarado sexual e as Brigadas Indignadas com a missão de fazer explodir um bomba.

Críticas

“O estilo do autor (misturando as personagens ficcionadas com as personagens reais do Pós 25 de Abril em Portugal), que assume propositadamente um misto de irreverência e a capacidade de saber contar uma história alternativa à narrativa histórico-política comum, é rico, inventivo e extraordinariamente sabedor da história recente e dos meandros políticos partidários.”Helena Coimbra em Deus me Livro | Ler crítica

“Este é o terceiro livro que leio de João Cerqueira e o autor continua a surpreender-me. João Cerqueira é daqueles autores que tem uma imaginação incrível para agarrar num cenário real, misturar toneladas de humor de coisas sem sentido e criar um enredo interessante, cómico e que até consegue ser coerente, principalmente na forma como expõe a sociedade atual.” Luís Pinto em Ler y Criticar | Ler crítica

“Com uma escrita leve e divertida, o livro inscreve-se na mesma linha satírica dos anteriores, integrando-se num género que sempre teve cultivadores entre nós, desde as cantigas de escárnio e mal dizer e Gil Vicente no século XVI até Mário de Carvalho no nosso tempo passando no século XIX por Ramalho Ortigão e Fialho de Almeida e no século XX por Mário Henrique Leiria e Luiz Pacheco. Trata-se de ridicularizar a vida política portuguesa,  imaginando uma cidade portuguesa- com o nome de Augusta –  onde os partidos da direita e esquerda se digladiam.” – Carlos Fiolhais em De Rerum Natura | Ler crítica

Excerto

«Enquanto bebiam Dom Perignon e comiam os morangos acompanhados dos chocolates e dos pistácios encontrados no frigobar, Pedro fez um zapping em busca dos canais de filmes pornográficos. E depressa encontrou um que lhe pareceu de boa qualidade e bem representado, além de exibir uma singularidade cremosa: as actrizes estavam besuntadas com chantilly. Pedro passou a língua nos lábios. O luxo combinava tão bem com a luxúria. Nas suites dos hotéis podiam fazer-se coisas espantosas, mesmo sem a Júlia Roberts. A Inês servia muito bem. Depois de implementada a Era da Abundância, convencê-la-ia a fazer uma cirurgia plástica para dar uns retoques aqui e ali, mas, até agora, não tivera razões de queixa. Afinal, de olhos fechados qualquer Inês se transformava numa Júlia. Porém, quando Pedro tentou que ela imitasse o desempenho de uma das actrizes mais fogosas, Inês encostou o rabo à parede.»
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Sinopse

Celebram-se os 40 anos da revolução. A Direita propõe uma tourada, a Esquerda um desfile gay. Entretanto, chegam à cidade um toureiro espanhol que sonha com a União Ibérica, um antigo inspector da PIDE decido a acabar com as festa, um guru tarado sexual e as Brigadas Indignadas com a missão de fazer explodir um bomba.

Críticas

“O estilo do autor (misturando as personagens ficcionadas com as personagens reais do Pós 25 de Abril em Portugal), que assume propositadamente um misto de irreverência e a capacidade de saber contar uma história alternativa à narrativa histórico-política comum, é rico, inventivo e extraordinariamente sabedor da história recente e dos meandros políticos partidários.”Helena Coimbra em Deus me Livro | Ler crítica

“Este é o terceiro livro que leio de João Cerqueira e o autor continua a surpreender-me. João Cerqueira é daqueles autores que tem uma imaginação incrível para agarrar num cenário real, misturar toneladas de humor de coisas sem sentido e criar um enredo interessante, cómico e que até consegue ser coerente, principalmente na forma como expõe a sociedade atual.” Luís Pinto em Ler y Criticar | Ler crítica

“Com uma escrita leve e divertida, o livro inscreve-se na mesma linha satírica dos anteriores, integrando-se num género que sempre teve cultivadores entre nós, desde as cantigas de escárnio e mal dizer e Gil Vicente no século XVI até Mário de Carvalho no nosso tempo passando no século XIX por Ramalho Ortigão e Fialho de Almeida e no século XX por Mário Henrique Leiria e Luiz Pacheco. Trata-se de ridicularizar a vida política portuguesa,  imaginando uma cidade portuguesa- com o nome de Augusta –  onde os partidos da direita e esquerda se digladiam.” – Carlos Fiolhais em De Rerum Natura | Ler crítica

Excerto

«Enquanto bebiam Dom Perignon e comiam os morangos acompanhados dos chocolates e dos pistácios encontrados no frigobar, Pedro fez um zapping em busca dos canais de filmes pornográficos. E depressa encontrou um que lhe pareceu de boa qualidade e bem representado, além de exibir uma singularidade cremosa: as actrizes estavam besuntadas com chantilly. Pedro passou a língua nos lábios. O luxo combinava tão bem com a luxúria. Nas suites dos hotéis podiam fazer-se coisas espantosas, mesmo sem a Júlia Roberts. A Inês servia muito bem. Depois de implementada a Era da Abundância, convencê-la-ia a fazer uma cirurgia plástica para dar uns retoques aqui e ali, mas, até agora, não tivera razões de queixa. Afinal, de olhos fechados qualquer Inês se transformava numa Júlia. Porém, quando Pedro tentou que ela imitasse o desempenho de uma das actrizes mais fogosas, Inês encostou o rabo à parede.»